Foi obrigado a viver em um gueto para judeus na Romênia, onde morava em uma barraca coberta de folhas. Na única vez que tentou sair pela cidade, foi espancado porque levava a Estrela de David no peito. Resistiu durante 2 anos a frio, calor e fome. Viveu para contar.
Tinha 6 anos quando olhava pela janela e percebia o ódio contra os judeus crescendo na vida cotidiana. Desde as mentiras e o preconceito, passando pela exclusão do mercado de trabalho, até a violência e genocídio. Viveu para contar.
Com a perseguição crescente em sua terra natal, a antiga Iugoslávia, a família de Ruth foi levada para a Itália. Lá, sofreu preconceito na escola, escapou da morte quando um trem em que estava foi metralhado e acabou em um campo de concentração de Mussolini. Viveu para contar.
Neno foi atacado por um homem violento em plena luz do dia em Curitiba. Com um cassetete e um cachorro bravo, o agressor o espancou enquanto o ofendia com insultos racistas. Um crime recente que o traumatizou profundamente. Viveu para contar.
Nascida em Itabuna, no interior da Bahia, Naiá se mudou para São Paulo há 4 anos, e todo o preconceito, xenofobia e racismo contra sua origem indígena ficaram latentes, especialmente depois de assumir sua identidade ancestral. Viveu para contar.
Em um dia comum, em uma das ruas mais movimentadas de São Paulo, André foi xingado e ofendido apenas por seu jeito de ser. Ao responder às ofensas, acabou sendo violentamente espancado pela covardia da homofobia, na frente de dezenas de pessoas. Viveu para contar.
Vídeos criados por @doantidoto
As violações por intolerância e ódio no Brasil têm sido cada vez mais constantes nos últimos anos.
Violência em escolas, no ambiente de trabalho, no transporte público, nas ruas. Conhecer estes dados é ter ferramentas para agir de forma eficaz.
Apoio: Observatório Judaico | CEAP - Centro de Articulação de Populações Marginalizadas